Cursar ou não cursar Arqueologia na UFS? Eis a questão.
A ideia do seguinte texto surgiu diante do tanto de gente que nos procura para saber acerca do curso de Arqueologia na UFS em época de SISU, surgem dúvidas das mais comuns às mais inusitadas, logo, o intuito aqui é sanar parte das questões referentes à graduação, ao campus e a Sergipe.
Então, vamos lá?
Pra começo de conversa, você precisa saber que o curso fica em Laranjeiras, uma cidade a cerca de 18km de Aracaju. Laranjeiras é uma cidade bem pequena, o campus fica no centro histórico, daí a estrutura dele cê já sabe, é muito bonitinha e antiga (prós e contras inclusos neste ponto, mas aí é assunto pra mesa de bar, né?). Lá tem pessoas encantadoras, como nosso querido Big Big e a Carla, da padaria, você certamente será amigo/amiga desses dois.
Festa do Lambe Sujo e Caboclinho
Sergipe é um estado pequenininho, todas as cidades ficam próximas uma das outras. As praias não são azulzinhas como as outras do Nordeste, mas a água é quentinha, dá pra curtir legal. A história daqui é muito interessante, e apesar do contexto indígena ser praticamente esquecido, foi de riquíssima importância pra esse território. A temperatura na região metropolitana é relativamente alta, sendo agradável no meio do ano e insuportável no verão, e outra: aqui chove do nada, parece a ilha de Lost.
Quanto à moradia, você pode morar em Laranjeiras, uma pequena parcela dos graduandos reside lá, o custo de vida é baixo, bom pra quem quer economizar tempo e dinheiro e bom também pra quem gosta de ficar em casa nos finais de semana. Mas caso você queira, dá pra economizar também morando no Rosa Elze (é onde o maior campus da UFS fica), é um bairro que pertence à cidade de São Cristóvão, mas calma! O Rosa é mais próximo de Aracaju do que de São Cristóvão, então é tranquilo morar lá e ir para Aracaju e/ou Laranjeiras, porém para chegar até o campusLar no modo 0800, você vai precisar disputar a formidável marinete, popularmente conhecida por BusUFS, que dispõe de uns 48 bancos para 60 cabeças (e NÃO, NÃO pode ir em pé, ou vão só os 48 ou não vai ninguém e vale ressaltar que a prioridade é para quem recebe algum auxílio da universidade), o ponto positivo de morar no Rosa Elze é que você vai economizar com passagem e com aluguel (lá é bem baratinho), mas, em compensação, todo esse dinheiro economizado será gasto com cerveja, cigarro, chocolate, rivotril ou qualquer coisa que te livre do estresse. A última possibilidade é morar em Aracaju mesmo, o custo de vida é um pouquinho mais alto (pouca coisa, viu?), mas ainda assim compensa; daí pra chegar em Laranjeiras ou você paga R$3,80 de coopertalse (empresa de ônibus intermunicipal) ou vai para o Rosa Elze disputar a marinete.
Quanto ao curso, é o seguinte: você vai amá-lo ou odiá-lo (ou os dois ao mesmo tempo). As aulas acontecem no turno vespertino e são quatro anos, o conceito atual, de acordo com o MEC, é nota 4.
Irei listar os pontos positivos e negativos, daí você põe na balança:
Positivos: o corpo docente é um dos melhores do Brasil; temos prática de campo no 5º e 6º período; é a melhor universidade para quem gosta de arqueologia de ambientes aquáticos; a grade curricular é uma das mais abrangentes (dá pra passear em várias áreas da arqueologia)
Negativos: a infraestrutura do curso não é tão boa (welcome to Brazil); o campus não tem cara de campus; a cidade não tem estrutura para atender os universitários; ainda não temos refeitório (só no campus de São Cristóvão); dificuldade de chegar em Laranjeiras (pegar busUFS não é de deus).
Uma coisa importante também é que a universidade dispõe de auxílios financeiros, sim, mas é somente pra quem precisa muuuuuito, daí é bastante disputado.
Quanto à arqueologia como profissão, ela pode dar dinheiro e pode não dar, daí vai depender de fatores como: se você gosta do que faz e, consequentemente, é bom profissional, se tem contatinhos ou é bom de conversa (isso é inerente a qualquer profissão), como está a situação política e econômica do Brasil (esse é um dos fatores principais), etc.
Por fim, é isso. Caso algo não esteja bem explicado ou você tenha alguma dúvida diferente, pode nos chamar no bate-papo da página do Facebook ou via e-mail (caarqueologia@gmail.com).
Ah, e caso tenha te interessado e queira conhecer um pouquinho mais, temos AQUI a grade curricular do curso, onde é possível ver quais as matérias ofertadas e, quem sabe assim, você define se te agrada ou não.
Até a próxima!
Então, vamos lá?
Pra começo de conversa, você precisa saber que o curso fica em Laranjeiras, uma cidade a cerca de 18km de Aracaju. Laranjeiras é uma cidade bem pequena, o campus fica no centro histórico, daí a estrutura dele cê já sabe, é muito bonitinha e antiga (prós e contras inclusos neste ponto, mas aí é assunto pra mesa de bar, né?). Lá tem pessoas encantadoras, como nosso querido Big Big e a Carla, da padaria, você certamente será amigo/amiga desses dois.
CampusLar- Parte externa
Festa do Lambe Sujo e Caboclinho
CampusLar - parte interna
Sergipe é um estado pequenininho, todas as cidades ficam próximas uma das outras. As praias não são azulzinhas como as outras do Nordeste, mas a água é quentinha, dá pra curtir legal. A história daqui é muito interessante, e apesar do contexto indígena ser praticamente esquecido, foi de riquíssima importância pra esse território. A temperatura na região metropolitana é relativamente alta, sendo agradável no meio do ano e insuportável no verão, e outra: aqui chove do nada, parece a ilha de Lost.
Quanto à moradia, você pode morar em Laranjeiras, uma pequena parcela dos graduandos reside lá, o custo de vida é baixo, bom pra quem quer economizar tempo e dinheiro e bom também pra quem gosta de ficar em casa nos finais de semana. Mas caso você queira, dá pra economizar também morando no Rosa Elze (é onde o maior campus da UFS fica), é um bairro que pertence à cidade de São Cristóvão, mas calma! O Rosa é mais próximo de Aracaju do que de São Cristóvão, então é tranquilo morar lá e ir para Aracaju e/ou Laranjeiras, porém para chegar até o campusLar no modo 0800, você vai precisar disputar a formidável marinete, popularmente conhecida por BusUFS, que dispõe de uns 48 bancos para 60 cabeças (e NÃO, NÃO pode ir em pé, ou vão só os 48 ou não vai ninguém e vale ressaltar que a prioridade é para quem recebe algum auxílio da universidade), o ponto positivo de morar no Rosa Elze é que você vai economizar com passagem e com aluguel (lá é bem baratinho), mas, em compensação, todo esse dinheiro economizado será gasto com cerveja, cigarro, chocolate, rivotril ou qualquer coisa que te livre do estresse. A última possibilidade é morar em Aracaju mesmo, o custo de vida é um pouquinho mais alto (pouca coisa, viu?), mas ainda assim compensa; daí pra chegar em Laranjeiras ou você paga R$3,80 de coopertalse (empresa de ônibus intermunicipal) ou vai para o Rosa Elze disputar a marinete.
Quanto ao curso, é o seguinte: você vai amá-lo ou odiá-lo (ou os dois ao mesmo tempo). As aulas acontecem no turno vespertino e são quatro anos, o conceito atual, de acordo com o MEC, é nota 4.
Irei listar os pontos positivos e negativos, daí você põe na balança:
Positivos: o corpo docente é um dos melhores do Brasil; temos prática de campo no 5º e 6º período; é a melhor universidade para quem gosta de arqueologia de ambientes aquáticos; a grade curricular é uma das mais abrangentes (dá pra passear em várias áreas da arqueologia)
Negativos: a infraestrutura do curso não é tão boa (welcome to Brazil); o campus não tem cara de campus; a cidade não tem estrutura para atender os universitários; ainda não temos refeitório (só no campus de São Cristóvão); dificuldade de chegar em Laranjeiras (pegar busUFS não é de deus).
Uma coisa importante também é que a universidade dispõe de auxílios financeiros, sim, mas é somente pra quem precisa muuuuuito, daí é bastante disputado.
Quanto à arqueologia como profissão, ela pode dar dinheiro e pode não dar, daí vai depender de fatores como: se você gosta do que faz e, consequentemente, é bom profissional, se tem contatinhos ou é bom de conversa (isso é inerente a qualquer profissão), como está a situação política e econômica do Brasil (esse é um dos fatores principais), etc.
Por fim, é isso. Caso algo não esteja bem explicado ou você tenha alguma dúvida diferente, pode nos chamar no bate-papo da página do Facebook ou via e-mail (caarqueologia@gmail.com).
Ah, e caso tenha te interessado e queira conhecer um pouquinho mais, temos AQUI a grade curricular do curso, onde é possível ver quais as matérias ofertadas e, quem sabe assim, você define se te agrada ou não.
Até a próxima!
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